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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ASSIM É FÁCIL FAZER POLÍTICA... he, he, he, he...

PSC e PV prestes a apoiar Wagner

Segunda, 14/02/2011
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O poder hegemônico da base do governador Jaques Wagner (PT) deve crescer nos próximos dias com a tendência de apoio de novos partidos. Além da composição de governo formada pela contribuição de oito legendas (PT, PCdoB, PDT, PP, PRB, PSL, PTdoB e PSB), o gestor deve atrair a adesão de siglas que estiveram distanciadas de seu projeto de reeleição, durante o pleito do ano passado.
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Articulador da reforma administrativa do governo, o secretário de Relações Institucionais, Cezar Lisboa, já começou a costurar o ingresso do ex-aliado PV e do PSC, partido que se opôs à candidatura do PT na última eleição. A bancada do governo na Assembleia é composta, até o momento, pelo PT com 13 deputados; o PCdoB com três; PDT com cinco; PP com seis; PRB, PSL, PT do B e PSB, com dois cada um.
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Conforme Cezar Lisboa, o quadro ainda não está definido, mas as conversas com os partidos têm avançado. “Nossa expectativa é extremamente positiva e não se esgota apenas em uma reunião”, disse assegurando que pelo menos com o PSC, uma nova rodada de negociações deve acontecer nesta terça-feira. Contudo, o governador Jaques Wagner deve mesmo conseguir o apoio dos dois partidos. A Tribuna conversou com os dirigentes de ambas as legendas e, em uníssono, o que falta para definir o apoio ou não, é o chefe do Executivo dizer exatamente o que quer de cada uma e o que lhes oferece.
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O presidente estadual do PSC, Eliel Santana, confirmou à reportagem a reunião de amanhã com o secretário Cezar Lisboa e disse também que vai se reunir com o deputado Targino Machado, que será o líder do partido na Assembleia nesta legislatura. Eliel Santana disse que a única coisa da qual o partido não abrirá mão, caso componha a base de Wagner, é a manutenção dos seus "valores". “Nunca votar nenhum projeto que seja contra os aposentados, sempre ser a favor da vida, lutando para garantir a dignidade das pessoas através da educação, da saúde, da moradia... O ser humano em primeiro lugar”, disse o dirigente do PSC.
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Questionado sobre a negociação por cargos do segundo escalão da máquina estadual, o dirigente disse que deverá tratar disso também no encontro de amanhã.
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Além dos cargos na administração do governador, Eliel Santana acredita que o fato de um partido compor a base lhe dá mais notoriedade perante o eleitor, além de proporcionar aos filiados mais aproximação com o chefe do Executivo. “Por exemplo, um vereador de uma cidade pequena precisa levar água para sua população através de um programa do Estado, mas não consegue. A partir do momento que seu partido é da base do governador na Assembleia, esse contato fica mais fácil e quem ganha é o povo”, avalia.
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Já o presidente do PV, Ivanilson Gomes, ressalta, com outras palavras, que o impasse na negociação se dá por conta de o governador ainda não ter demarcado o espaço da legenda no seu governo. “Estamos em fase de entendimento e eu posso dizer que a possibilidade (de apoiar o governo) é grande. Já conversei com Eures (Ribeiro, o único deputado do PV nesta legislatura) e ele também tem vontade”. Ivanilson reiterou que tudo depende, realmente, do que Wagner pretende com o ingresso do PV na base aliada na ALBA.
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Café com a bancada
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O governador Jaques Wagner (PT) oferece um café da manhã hoje, no Hotel Deville, em Stella Maris, aos deputados da base na Assembleia Legislativa, no qual será marcada a estreia do deputado Zé Neto (PT) como líder do governo na Casa. Na pauta, o governador vai pontuar as prioridades neste início de segundo mandato e de legislatura. O secretário das Relações Institucionais do governador, Cezar Lisboa, destacou como prioridades do segundo governo Wagner, inclusive com início muito breve, a articulação do PT para as eleições municipais de 2012.
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Outra tarefa prioritária apontada por Wagner, segundo o secretário, é a integração dos prefeitos baianos, através da União dos Municípios da Bahia (UPB) e das associações de prefeituras. A UPB, não custa lembrar, hoje é presidida pelo prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), um dos principais articuladores da campanha de Wagner pelo interior do Estado no ano passado.
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Tribunadabahia

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