MÁCULAS E ESPINHOS

Terça, 29/09/2009

Elias ReisJá dizia minha avó Isaura, que a inveja mata. Creio que ela era criancinha lá em Mocambo (Frei Paulo), no estado de Sergipe, quando ouviu isso, possivelmente da sua avó. Assim deve ter sido desde o começo dos tempos. E não é de hoje que a inveja é uma praga no jardim da humanidade. Caim Matou Abel por quê? Inveja! Se há milênios os irmãos já se matavam por tal motivo, não é de estranhar que num mundo competitivo a situação seja diferente. Tem gente que se mata por não suportar ver o outro de bem com a vida e se relacionar bem com as pessoas. Esquece até de suas virtudes. Eis aí a questão. Ao contrário do que muitos pensam, a inveja não se caracteriza por alguém querer ser melhor do que o outro, mas em não querer que o outro seja melhor. Como se vê, a inveja é cega e egoísta.

Querer ser como o outro não pode sempre ser classificado como inveja. Os bons exemplos estão aí para serem seguidos, sem eles a humanidade ficaria engessada. E a humanidade vive se superando, o que é necessário para sua sobrevivência. Quando vemos alguém sendo reconhecido devido ao seu empenho, trabalho ou estudo, devemos seguir esse exemplo. Espelhar-nos nas pessoas que são modelos é um passo para sermos melhores. Se eles, tão humanos como nós, conseguiram atingir um estado avançado em determinada área, nós também poderemos fazer o mesmo. Lógico que é preciso ir à luta! Não chamaria isso de competição, mas evolução. Como se costuma dizer, o discípulo um dia supera o mestre. Todos esperam isso, a começar pelo próprio mestre.

Leia mais »