Segunda, 28/09/2009
Material enviado por leitor do blog – “Os deputados e vereadores gastam a maior parte do tempo e dinheiro público para conceder títulos de cidadão e batizar ruas e avenidas e sobre os indefectíveis dias de alguma coisa sem nenhuma relevância. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB) apresentou projeto para criar o dia do macarrão. O deputado Lincoln Portela (PR), talvez um insone, propôs 6 de abril o dia do sono. Há o dia nacional do cadáver desconhecido (25 de setembro) e outras “homenagens” do gênero em níveis federal, estadual e municipal. Em São Paulo, 27 de julho é o dia do gatebol. Não se trata de algum esporte felino, mas de jogo onde os atletas tentam fazer passar a bola (com o auxílio de taco) sob três arcos. No Espírito Santo, 1° de agosto é o dia da desfiadeira de siri, enquanto em Belo Horizonte 27 de agosto quem faz a festa são os cultores da luta de braço. O deputado Álvaro Gomes (PCdoB) para agradar sua base eleitoral está propondo dia estadual de luta da categoria dos químicos, petroquímicos e petroleiros. E nesse rol de faz de conta que trabalham a serviço do povo os vereadores do sul da Bahia têm apresentado indicações semelhantes. Numa disputa musical a Assembleia Legislativa criou o dia da salsa e o dia do rock. A Câmara, o do samba e o do reggae. Na verdade, com tantos problemas no sistema de transporte coletivo precário, segurança pública ineficiente, rede hospitalar aquém das necessidades da população cada vez maior a maioria dos políticos usa seu tempo para criar dias em homenagem às coisas mais estranhas e esdrúxulas”.
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