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terça-feira, 11 de agosto de 2009

O PESADELO SARNEYNTO...

Crivella: “Sarney ajudou aliados e enriqueceu”

Senador do Rio de Janeiro afirma ter biografia oposta à do presidente do Senado e critica arquivamento das representações por Paulo Duque no Conselho de Ética...

Geraldo Magela/Ag. Senado
Líder do PRB critica Sarney, mas vê estratégia eleitoral por trás de denúncias contra o presidente do Senado
Lúcio Lambranho e Sylvio Costa

Nas últimas eleições para prefeito do Rio de Janeiro, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), integrante da base governista, disputou com adversários o apoio do presidente da República. Teve a companhia do vice, José Alencar, e recebeu de Lula apenas a declaração de que era o seu “candidato do coração".

Derrotado nas eleições depois de envolvido no incidente que cercou o projeto Cimento Social, quando morreram três jovens entregues por um tenente do Exército a traficantes rivais, Crivella se mantém fiel ao presidente Lula e aos programas sociais do atual governo.

Mas o senador, líder do PRB, tem visão própria quando o assunto é Senado. Nesta entrevista ao Congresso em Foco, critica a decisão do presidente do Conselho de Ética, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), de arquivar as representações contra Sarney e defende que se busque “a verdade, doa a quem doer, custe o que custar”. Para ele, a crise de agora é uma oportunidade para rever certas práticas vigentes na política brasileira: “Precisamos mudar. Sentar e rever tudo aquilo que nos envergonha.” Mas não deixa de questionar colegas envolvidos com nomeações de parentes e afilhados políticos.

"O presidente Sarney tem 50 anos, quase 60 anos de vida pública. Ajudou a família, ajudou aliados. Eu tenho cinco anos. Eu não tive tempo de ajudar a família nem interesse de ajudar aliados ou de nomear pessoas. O presidente Sarney enriqueceu”, declarou o senador. Ainda sobre o Senado, Crivella destaca as qualidades do líder do PSDB, Arthur Virgílio (PSDB-AM), mas acrescenta que, se o Conselho de Ética usasse o "rigor da lei", tanto o líder do PSDB como Sarney deveriam ser julgados pelo plenário da Casa.

Cantor gospel e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, ele afirma que nunca houve moral cristã nos atos e nos costumes políticos no país. "Temos que inscrever todos os nossos pecados e dizer o que temos que fazer para que eles não ocorram mais", completa Crivella, um engenheiro civil, hoje com 51 anos, que estreou na política elegendo-se senador com mais de 3,2 milhões de votos em 2002.

Leia os principais trechos da entrevista clicando AQUI

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