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domingo, 31 de julho de 2011

CAINDO NO IRREAL...

CAIU NA REAL I

Em entrevista ao radialista Vila Nova, na FM Conquista, o ex-prefeito Jabes Ribeiro, enfim, admitiu que grande parte dos seus liderados debandaram de sua pré-candidatura há tempos. Tudo indica que essa declaração foi um “ato falho” de Jabes, pois se considera o pré-candidato com maior índice de intenção de votos para a eleição municipal do próximo ano.
Pelas contas dele, cerca de 70% dos seus seguidores o abandonaram e hoje são considerados seus ex-amigos, grupo que vem crescendo bastante em Ilhéus. Para compensar, segundo Jabes, hoje ele vem conquistando seguidores dentro da faixa de pessoas mais jovens. Por mais que os entendidos em política busquem explicações, não conseguem concatenar essa mudança, haja vista que se trata de um político com discurso velho e retrógrado, que prega a discórdia e a separação.

CAIU NA REAL II

Na opinião dos especialistas em política e em campanha eleitoral, Jabes apenas está blefando e seu discurso é de quem não será candidato, pois sua constante peroração deixa clara a intenção de descontruir as diversas pré-candidaturas já postas pelos partidos adversários. Um desses marqueteiros explicou que Jabes tenta tirar um “coelho da cartola” para lança-lo candidato a prefeito, exercício considerado difícil tendo em vista da dificuldade da escolha.
Que fique bem entendido que a dificuldade não é decorrente da abundância de candidatos do cada vez mais restrito grupo de Jabes, mas por absoluta ausência deles. Esse problema é decorrente da individualidade de Jabes, notadamente no exercício do poder. Um desses exemplos pode ser visto durante o seu último mandato, quando colocou diversos secretários e amigos para brigar “no ringue político”, queimando-os todos e escolhendo o velho Soane Nazaré de Andrade como candidato a sua sucessão.

CAIU NA REAL III

Essa briga interna tramada por Jabes Ribeiro fez com que o seu governo tivesse um final melancólico, em vista do clima tenso e rancoroso entre os secretários, que se digladiavam entre eles, se espelhando no individualismo do líder político (deles). Essa atitude criou cisões internas e desagradou a população ilheense, demonstrando o seu repúdio antes mesmo das eleições, conforme mostrou as pesquisas de opinião de voto.
Para os especialistas, a estratégia utilizada por Jabes é bastante conhecida e praticada largamente entre os políticos individualistas, mais conhecidos como “mandacarus”, por não proporcionarem “sombra ou encosto”, numa alusão à uma das espécies de cacto bastante conhecida no bioma da caatinga. Segundo esses marqueteiros, ela (a estratégia) é usada com a finalidade de eleger um candidato de oposição que, em tese, pode ser facilmente derrotado na próxima eleição. Só que com Jabes Ribeiro a estratégia não funcionou, no todo, pois apesar de eleger Valderico Reis, Jabes não conseguiu voltar à prefeitura.

MODELO DECADENTE

É bastante difícil para um político se manter no poder e ter a influência necessária diante do eleitorado quando não recicla seu discurso, seus atos e ações. Aos poucos, os liderados começam a se afastar, os candidatos indicados por ele não recebem o retorno esperado do eleitorado, e ele, sequer, consegue renovar o mandato, apesar das tentativas.
Exemplo límpido e cristalino dessas afirmativas pode ser medido no político Jabes Ribeiro, que apesar de ter sido prefeito de Ilhéus por três mandatos, não conseguiu se eleger deputado estadual, eleger seu sucessor na prefeitura, ou os irmãos deputado estadual, vice-prefeito e vereador. Para completar, ainda navega nas incertezas de ter registrada sua candidatura ao Palácio Paranaguá na eleição do próximo ano.
São os revezes impostos pela a vida...

Ciadanotícia

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