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terça-feira, 9 de novembro de 2010

ESSE FILME É ANTIGO...

A estranha montanha-russa salarial do PSC na Câmara
Eduardo Militão

Terça, 09/11/2010

Funcionários que trabalham para o partido e por comissões por ele dirigidas um mês ganham R$ 1,9 mil, no mês seguinte ganham R$ 12 mil, sem reclamar das perdas. Corregedor da Câmara está desconfiado dessa situação


Imagine ser contratado para um serviço e ganhar no primeiro mês R$ 1,9 mil. Para no mês seguinte ver seu salário pular sem aviso prévio para R$ 12 mil. E, depois, assim como subiu, cair de uma vez para R$ 1,2 mil. Para depois subir de novo para R$ 3 mil. É possível empreender algum orçamento minimamente organizado com tal variação salarial? Pois é assim que vivem os funcionários com cargo de natureza especial (CNE) vinculados ao PSC. Quem trabalha para o partido ou para as comissões que eles lideram na Câmara vive tendo esses arrancos, solavancos, subidas e descidas no contracheque. Levantamento do Congresso em Foco sobre a trajetória funcional dos comissionados que passaram por comissões dirigidas pelo partido entre 2009 e 2010, mostra que 10 dos 14 servidores viveram essa montanha-russa salarial. Uma outra, teve só reduções.
O sobe-desce salarial mostra remunerações que variam de R$ 1.200 a R$ 12 mil. Há aumentos de 569% (ou 6,7 vezes mais) e reduções de até 87%, ou 7,5 vezes a menos, com queda de quase R$ 9 mil para R$ 1.200. O período das variações não ultrapassa 18 meses. O curioso é que, procurados, alguns funcionários chegaram a dizer que a perda nos salários não mudou em nada sua rotina ou orçamento familiar. E que preferem ter menos no bolso a ficarem desempregados.

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