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domingo, 30 de novembro de 2008

ILHÉUS, SEMELHANÇA, É MERA COINCIDÊNCIA...

FIDELIDADE PARTIDÁRIA E O MANDONISMO
Domingo, 30.11.2008
Marco Wense
A resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de que o mandato pertence ao partido e não ao candidato eleito, foi referendada pela instância máxima do Poder Judiciário – o Supremo Tribunal Federal (STF).
O instituto da fidelidade partidária, ponto crucial da necessária reforma política, é imprescindível para o fortalecimento dos partidos e, como conseqüência, da estabilidade democrática.
A fidelidade freia a prostituição eleitoral, o troca-troca vergonhoso, com fulano e beltrano se elegendo por um partido e, depois, no outro dia, se filiando a outra agremiação partidária, quase sempre recebendo vantagens pecuniárias.
Acontece que estão usando e abusando do importante instituto para satisfazer interesses pessoais em detrimento do coletivo, do que seja melhor para o próprio partido político.
Inescrupulosos dirigentes partidários, que se acham donos dos partidos, querem que os filiados sejam escravos dos seus acordos, fiquem submissos aos esquemas e as negociatas.
O eminente procurador regional da República no Distrito Federal, Augusto Aras, tem razão de sobra quando diz, em tom até de desabafo e revolta, “que vivemos agora o momento mais difícil, que é o da ditadura partidária”.
Fidelidade com ditadura partidária, com os chefões da política querendo mandar em tudo e em todos, é o mesmo que democracia com os Poderes de Estado sem autonomia, dependentes e submissos uns aos outros.
A executiva estadual do PDT, por exemplo, presidida pelo deputado federal Severiano Alves, não tem interesse nenhum no processo eleitoral que transforma a comissão provisória de Itabuna em diretório municipal.
A famigerada comissão, hoje presidida pelo bom advogado Dinailton Oliveira, é renovada a cada 90 dias. Ou seja, o dirigente tupiniquim fica preso, submisso à vontade dos homens de lá de cima, sob pena de perder o comando do partido.
Portanto, dirigente partidário caipira e nada é a mesma coisa. É um boneco de engonço, uma marionete dos interesses daqueles que se auto-intitulam donos vitalícios dos partidos.
Toda essa análise é fruto do que vem acontecendo com o PR presidido pelo sério, competente, honesto Saulo Pontes, que sofre pressão do comando estadual em relação ao DEM de Itabuna.
O senador César Borges, dirigente-mor do Partido da República, quer que os republicanos, em nome da fidelidade partidária, sejam aliados incondicionais do atual prefeito (Fernando Gomes) e do prefeito eleito (Capitão Azevedo).
Impõe, de maneira ditatorial, de cima para baixo, sem nehuma consulta, que os dois vereadores do PR, Roberto de Souza e Rose de Castro, através dos seus votos, aprovem as contas do prefeito Fernando Gomes relativas ao exercício de 2005.
A fidelidade partidária, tão indispensável na estabilidade do arcabouço democrático, sendo prostituída, jogada na lata do lixo pelo mandonismo dos senhores “representantes do povo”.
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Um comentário:

Antonio disse...

INFELISMENTE A COISA É MUITO GRAVE,
NOSSO PROBLEMA É GENÉTICO, QUANDO
ESSES CARAS (NOSSOS PARLAMENTARES)
ELABORAM UMA LEI, SEMPRE DEIXAM
UMA BRECHA PARA QUE A MESMA SEJA
BURLADA MAIS ADIANTE,COMO SEMPRE
POR ELES MESMOS, E COM O TOTAL APOIO DOS ELEITORES, LOGO NUNCA
HAVERÁ LEI EFICIENTE NO BRASIL SE
OS PRÓPRIOS BRASILEIROS NÃO SE DÃO O DEVIDO VALOR. O EX- DEPUTADO F. SEVERINO CAVALCANTE, NOS FAZ LEM-
BRAR MUITO BEM NOSSA TRAGÉDIA
MORAL, O MAFIOSO RENUNCIA O MANDATO
PARA NÃO SER CASSADO (ACM TAMBÉM)
O PRES. LULA SOBE NO PALANQUE COM O MESMO E O ELOGIA, O POVO DE SUA TERRA O ELEGE PREFEITO, ISSO É SÓ
UMA DAS MILHARES DE AMOSTRA DE
NOSSA VERGONHOSA SITUAÇÃO, POR ISSO
MEUS AMIGOS MESMO AQUELES POLÍTICOS
AINDA NÃO CONTAMINADOS, TEMEM SE
REBELAR CONTRA OS MANDÕES PORQUE
NÃO TERÃO RESPALDO DO POVO, POIS
NO BRASIL ESSA FRASE HISTÓRICA
"O PODER EMANA DO POVO" FOI CON-
SIDERADA APENAS COMO PIADA.
Antonio