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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CENÁRIO NA BAHIA...

Terça, 07/12/2010

Samuel Celestino

Geddel candidato –I Quando Geddel Vieira Lima ensaiou se candidatar a governador do Estado, Wagner tentou evitar o confronto e ofereceu duas alternativas: ser candidato ao Senado ou a vice, aí com um “up grade”.
Ele, Wagner, faria três anos deste segundo mandato e Geddel ficaria com o último, construindo a sua eleição para 2014. Política é jogo. Vieira Lima recusou e seu argumento maior, dentre outros, foi a idade: “Sou novo, fiz 50 anos, e se perder o governo posso ser candidato na eleição seguinte”.
Talvez (ele nunca disse) imaginasse que Lula ficasse distante da Bahia, neutro.
Não foi tudo o que aconteceu – nem Dilma assim ficou – e o resultado todos conhecem.
Agora ele pretende ser candidato a prefeito de Salvador em 2012.
Geddel candidato –II Em entrevista a A TARDE, ele não disse que será candidato e, sim, que “o PMDB apresentará candidato”. Dá no mesmo.
Seu partido é pobre em nomes e, na verdade, o nome é ele. Até porque está sem mandato. De resto, obteve em Salvador boa votação para o governo. Separou-se de João Henrique, para quem ganhou a prefeitura em 2008. Acha que JH pode fazer o que bem entender: se aliar a Wagner, praticar capoeira ou ficar de ponta cabeça em plena Praça Municipal.
Se for candidato a prefeito e se ganhar, fizer boa gestão e com o recall que tem da eleição que passou, que o fez conhecido no interior, pode ter boas chances. Se, no entanto, não houver conjunção positiva dos astros a seu favor e conforme as circunstâncias (estadual, federal, situação de Wagner, candidato que JW quer apresentar, enfim, coisas do futuro) pode perder.
Porque, idiotice pura,em eleição só se pode ganhar ou perder.
Não há empate. E se perder, oito anos sem mandato significará, Geddel sabe disso, caixão e vela.Ou então vira Fênix. Renasce.


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