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terça-feira, 22 de novembro de 2011

POR UMA CIDADE SUSTENTÁVEL...


VIVA A DEMOCRACIA!  (Aldircemiro Duarte)


A Plenária Unificada por uma Cidade Sustentável, iniciativa dos partidos políticos PCdoB, PMDB, PMN, PDT e PRB, já surtiu efeito. As discussões a respeito já estão nas ruas, nas praças, nas avenidas, nos bairros, vilas e vielas.

Jamais um grupo de partidos se preocupou em convidar a sociedade 01(um) ano antes das eleições para uma discussão ampla sobre os seus problemas, as saídas e soluções, convocando-a a pensarem juntos e juntos planejarem e construírem a Ilhéus do amanhã.

É o novo propondo uma nova maneira de fazer política, para a nova Ilhéus do futuro.

Os cegos de poder pelo poder não conseguem perceber que a política é uma estrada acessada por atalhos, onde o atalho mais fácil é a deslealdade, a traição, as vãs promessas, o descompromisso e que esse atalho mesmo sendo o mais concorrido pela maioria, é o mais vil, porém, o ilusoriamente mais próximo do atingimento de objetivos escusos e nocivos à sociedade.

Todavia, dentre esses atalhos há aquele que exige transparência nas ações, a legalidade dos atos, moralidade na conduta, desinteresse individual e destemor em discutir, planejar e construir um projeto de todos, para todos, com todos. Esse é o caminho a ser percorrido pelos partidos integrantes da Plenária Unificada realizada na última sexta feira, que sairão em Caminhada Itinerante com os segmentos sociais, quer comunitário, quer sindical, quer empresarial, quer religioso, quer estudantil, dos idosos, dos deficientes, culturais, desportivos, rurícolas, indígenas, etc., discutindo, planejando e construindo a nova Ilhéus do futuro.

Induvidosamente, a essas alturas, as opiniões já se multiplicam em manifestações diversificadas diante dessa novidade. Isso é bom para democracia. Não vamos aqui avaliar posicionamentos de quem é contrário, nem dos céticos. Respeitemo-los e deixemos que o tempo os responda.

Além da repercussão  positiva do evento, a Associação Ação Ilhéus foi o primeiro segmento social a se manifestar oficialmente mediante a entrega da Carta Compromisso aos Partidos que integram à Plenária, para que seja assinada pelos seus postulantes ao Palácio Paranaguá e às vagas do legislativo municipal, comprometendo-se em adotar o programa “cidades sustentáveis” como guia no exercício dos seus mandatos, caso sejam eleitos.

PEDINDO PERMISSÃO a entidade autora da proposição, a profundidade, o cunho e o objetivo dessa proposta exige o acolhimento dos partidos como mais que um compromisso, uma regra a ser submetida à apreciação à nível de Diretório com possibilidade de inclusão no regramento estatutário e/ou regimentar, genericamente, para que seja disciplinada de acordo com o interesse local, onde o Partido da base lastreado na definição do que seja “cidade sustentável”, possa aplicar sanções a  qualquer dos seus filiados que infrinja a esse preceito, independente de ser exercente ou não de cargo eletivo. Deve ser um dever de lei a ser cumprido pelos Partidos Unificados da Plenária Itinerante e outros que venham integrar a esse movimento, diferenciando-os dos demais. Permita-nos essa sugestão.

Há quem diga que já viu esse filme. Com certeza é incorreta essa afirmação, porque na política ilheense o que se viu até hoje são coligações partidárias, onde os partidos envolvidos se enamoram 06 meses antes das eleições, conversam, ficam noivos e com 90 dias antes do pleito se casam, mas se separam, posteriormente, por incompatibilidade de interesses. É assim que caminham os nossos políticos levando Ilhéus ao fundo do poço.

A política de distanciamento da sociedade imprimida pelos nossos governantes até os dias atuais tem como resultado a facilitação dos projetos “goela abaixo”, que favorecem apenas a grupos políticos e aos interesses individuais, enquanto a população estira a mão a mendigar políticas públicas, assistindo a sangria dos nossos recursos que são destinados para outras finalidades diversas da promoção do bem estar coletivo.

A Caminhada Itinerante da Plenária Unificada, ao contrário, tem a certeza que o caminho para o desenvolvimento de uma cidade sustentável deve ser percorrido e construído com a sociedade, porque não se pode governar sem ouvir, nem  excluindo o povo das ações de um governo democrático, que por ser democrático deve ter a efetiva participação popular em todos os sentidos.

Aqueles que insistem em continuar adotando o sistema do quanto pior melhor para justificar o retorno de antigas raposas à videira do Paranaguá, que sigam defendendo as suas idéias e os seus ideais. Isso também é democracia.

No entanto, as críticas ainda sutis sobre a Caminhada Itinerante da Plenária Unificada Permanente, não fazem sentido, porque é uma ação que se inicia, logo, ainda não se tem resultados positivos, nem negativos. Entretanto, em se tratando de um ato conjunto entre partidos políticos e a população, é óbvio que o exitosamento dessa ação é o mínimo esperado e desejado. Isso impõe uma preocupação antecipada, já manifestada pelo incômodo de alguns defensores da permanência do caos instalado em nosso município.

Não é preciso ser adivinho para se ter a certeza de que logo, logo, pessoas que integram a Caminhada Itinerante “Por uma Ilhéus Sustentável” terão os seus nomes submetidos à execração pública, na tentativa de nodoá-los;  a vida privada de muitos será invadida;  a vida profissional de outros será fustigada e ameaçada com perda de cargos, ou de incompatibilidade e como de costume, panfletos e matérias depreciativas serão jogados pública e apocrifamente.

Pedras serão atiradas no caminho, mas todas serão removidas pela população integrada na Caminhada itinerante rumo À ILHÉUS SUSTENTÁVEL.

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