Domingo, 15/05/11

O Bahia Notícias conversou com Sanzio Peixoto, protagonista do debate que teria terminado em ofensas por parte do marido da juíza, o também magistrado Valdir Viana, ao presidente Subseção da OAB de Itabuna, Andirley Nascimento – que foi ao local em defesa de Peixoto. Na ocasião, Andirley foi chamado de "papa-jaca" (apelido pejorativo usado por ilheenses contra o povo de Itabuna). O fato provocou uma moção de repúdio aos juízes assinada por cerca de 180 advogados. De acordo com os juízes, o processo não foi cedido porque Sânzio não tinha procuração para fazer carga e estava fora do horário de expediente. O acusado afirma que teve seu registro na OAB cancelado no dia 16 de fevereiro, sem que ao menos fosse instaurado processo administrativo ou dado a ele o direito de defesa. "Eu fui notificado somente após a publicação do cancelamento no Diário Oficial do Estado sem sequer saber os motivos”, acusou.
No processo consta que ele exercia o cargo de coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Penas Alternativas da Secretaria de Justiça, o que seria incompatível à advocacia. Entretanto, ele afirma que a maioria dos coordenadores que exercem a mesma função no Estado é composta por advogados, inclusive a pessoa que assumiu o posto após sua exoneração.
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