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quarta-feira, 1 de abril de 2009

SONHO OU PESADELO... ?




2009...2010...!

Ele só pensa nisso... he, he, he,he...

BlogJosias

2 comentários:

Anônimo disse...

Não, ele só pensa na felicidade do povo.felizmente, temos um grande homem como presidente de nosso país.

Anônimo disse...

PAC da habitação
Cortesia com o chapéu alheio

O PAC da Habitação periga não sair do papel. E não é difícil entender por quê.

No início do governo Lula, lá no longínquo 2003, pesquisa da Fundação Getúlio Vargas apontava o déficit habitacional no Brasil em cerca de sete milhões de moradias.

De lá para cá, pouco se andou. O Ministério das Cidades notabilizou-se por não investir nem metade de seu orçamento anual. Pouco fez em saneamento, quanto mais em habitação.

E olhem que a construção civil é o mais rápido criador de empregos que existe, por não exigir mão-de-obra altamente qualificada.

E é justamente esta característica o principal motor deste PAC da habitação, que está sendo gestado no governo federal, há três longos meses.

Geração de centenas de milhares de empregos pelo país inteiro pode ser uma poderosa ajuda para o país atravessar o período mais grave da turbulência econômica.

Anunciado pelo presidente Lula com pompa no Palácio do Planalto o novo PAC pretende atingir a ambiciosa meta de construção de um milhão de moradias até 2010.

Isso mesmo. O que não foi feito em seis anos será realizado em cerca de 18 meses – até porque, mesmo que saia do papel, o programa não começará a andar antes de uns quatro meses.

O governo ainda não apresentou o programa definitivo. Estados e municípios não têm projetos amarrados. Em suma, tudo é muito precário, muito incipiente.

Mas o PAC da Habitação sofre do mesmo pecado do PAC original: excesso de centralização na concepção, autoritarismo na imposição do projeto aos estados e municípios e divisão oportunista de ônus e bônus.

A coisa funciona assim. O governo federal faz o projeto, e a ministra Dilma Rousseff empurra pela goela abaixo dos governadores e prefeitos.

Deu certo? Mais uma retumbante vitória do governo Lula, com direito a comícios, inauguração de pedras fundamentais, palanques. E falação do presidente e de sua candidata. Os bônus são todos do presidente e da ministra.

Deu errado? O discurso também já está pronto. Os governadores e prefeitos, segundo o Planalto, fariam parte de uma elite perversa, que não quer que o Brasil dê certo. Gente má, que não quer fazer casa para os pobres, gente que só gosta de rico.

Vai ser por aí.

Governadores e prefeitos já sabem que podem cair numa arapuca.

Isto porque, apesar de não terem sido consultados em fase nenhuma do projeto, vão ter que arcar com o ônus de doar terrenos, garantir a infraestrutura (saneamento básico, iluminação pública, fornecimento de gás, transporte urbano etc.). Ah, sim e reduzir impostos. ICMS, ISS e ITBM (Imposto sobre Transmissão de Bens Móveis).

E que não se diga que apenas os governadores de oposição, como José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), estão com sérias dúvidas a respeito do projeto. Também o governador Roberto Requião (PR), notório aliado do presidente Lula, fez várias críticas à viabilidade da proposta.

Isto é o que se chama fazer cortesia com o chapéu alheio. Ou, como se diz lá em Minas, bancar o Tiradentes com o pescoço dos outros.