Obras do Meira na Codeba foram suspensas
Segunda, 20/04/2009
As obras do Meira na Codeba foram suspensas por decisão da juíza Luciana Carinhanha Setúbal, qeu concedeu liminar pedida por um grupo de supermercados de Ilhéus. Eles acusam o Meira de usar uma empresa fantasma para ganhar a licitação da Codeba. “Ela deu a uma pequena empresa, recém criada e desconhecida, a concessão de uso de um dos seus galpões no antigo porto de Ilhéus,” dizem. Segundo os empresários, a empresa vai passar o direito de uso aos Supermercados Meira. “Nosso espanto foi grande, pois foi noticiado como se os Supermercados Meira tivessem ganhado a licitação, fato que hoje se sabe não é verdadeiro”. O pedido na justiça foi para a imediata suspensão e embargo das obras. Na sentença, a juíza expõe vários fatores que a fizeram anular a licitação, incluindo a ausência de publicação do edital em jornal de circulação local. Num trecho ela diz que “o Supermercados Meira, através de sua Razão Social fantasma Dalnorde Supermercados e Distribuidora de Alimentos Ltda, é um dos maiores devedores de tributos estaduais e federais”. Ela explica que “a situação o impede de contratar com o poder público, ante a ausência de regularidade fiscal, motivo pelo qual é nulo o referido processo licitatório, pedido que, ao final, pretende seja acolhido.” Os empresários denunciam que, mesmo com a liminar da juíza, “a Codeba e o Supermercado Meira se recusaram e receber a citação e sequer atenderam ao oficial de justiça, como também não suspenderam as obras no galpão, uma verdadeira afronta”. Nossa reportagem tentou contato com a direção do Meira, mas foi informado por um atendente que não havia ninguém da diretoria naquele momento para comentar a liminar. Nosso jornal está á disposição do Meira para suas considerações...
Aregião
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