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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

COM A PALAVRA, SUA EXCELÊNCIA O ELEITOR...

Criação de rêmoras, denorex e manobristas: A culpa é de todos nós.

Os nossos vereadores com raríssimas exceções, nada fazem. Melhor não tê-los.

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Ganham sem trabalhar, pois as sessões são realizadas com o número mínimo do quorum estabelecido no regulamento da Casa, mesmo assim, depois da lufa-lufa, para que se “desentoquem” dos seus gabinetes, onde ficam no aguardo do início das sessões, para em seguida “raparem fora”.
São como RÊMORAS, ou “piolhos de cação”, pequenos peixes que se fixam em peixes grandes, percorrendo enormes distâncias de carona, sem nenhum esforço e ainda se alimentam dos restos de comidas que escapam de cada mordida do seu condutor. Entenda-se “resto de comidas”, como sendo, as vantagens auferidas, para se omitirem, silenciarem, ou aprovarem projetos escabrosos, reconhecidamente contra ao interesse coletivo.
Mas, além dos Vereadores Rêmoras, existem os “DENOREX” aqueles que parecem ser cumpridores das suas atribuições, mas não os são. Estes comparecem às sessões, respondem a chamada da Mesa Diretora, aguardam a leitura dos versículos bíblicos que antecede a cada sessão, e, em desrespeito ao Livro Sagrado e ao povo, saem de mansinho e desaparecerem na “buraqueira”, porque Ilhéus se transformou num buraco só.
Existem ainda os MANOBRISTAS.
Esses são os piores, porque normalmente não comparecem às sessões, mas, quando comparecem, como um raio e com a velocidade da luz retiram-se após o inicio dos trabalhos, pois a sua principal atividade é a articulação para aprovação das imoralidades públicas, quais aumento ilegal das tarifas de ônibus; GERAÇÃO DE DESEMPREGO na área de transporte urbano, com proposta de redução do quadro de cobradores; aumento ilegal dos salários dos Procuradores Jurídicos “ad nutum”; reformas administrativas malfadadas; apoio à transgressão ao Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, no sentido de retirar da população o direito de escolher os seus Conselheiros mediante voto, para outorgar a um grupo seleto o poder de indicá-los, preterindo do certame os verdadeiros atores sociais; aprovação das contas do Prefeito todas rejeitadas pelo TCM, de maneira acintosa e violenta ao Regimento Interno da Casa e contrariedade a tudo que se pode admitir como ético.
Os MANOBRISTAS são filhos políticos de um cruzamento indevido entre “Rêmoras” e “Denorex”, tendo como agravante uma anomalia cromossômica que interfere aeticamente no seu sistema neurológico, estimulando a preguiça disfarçada através do poder de persuasão, com o único e eterno fim de enganar a população e dela tirar proveito em cada ação praticada. É uma quase psicopatia.
Mas, existe uma “MINORIA MÍNIMA” – perdoe-nos a redundância – que tenta trabalhar, cujo trabalho não surte o exitosamento desejado, justamente pelas ações opositoras das Rêmoras, dos Denorex e dos Manobristas.
Seria bom que cada vereador refletisse sobre a sua atuação e mirando-se no espelho da sua consciência, optasse pelo enquadramento do seu perfil em um dos conceitos acima atribuídos, inclusive, no de trabalhador que constitui a “minoria mínima”.
Com certeza o espaço reservado a essa “minoria” teria de ser aumentado verticalmente até chegar aos céus para comportar todos os 13 “santos” edis, porque são todos mocinhos. Nesse filme não há bandidos.
Na prática, a ocupação do vereador se resume em apenas duas sessões por semana com duas horas de duração, cada – terças e quartas das 16:00 às 18:00 h – correspondendo a 04(quatro) horas semanais de trabalho, ou, em média, 16(dezesseis) horas mensais, pelo que recebe remuneração média aproximada de R$ 437,50(quatrocentos e trinta e sete reais e cinqüenta centavos) POR HORA, considerando um salário mensal de R$ 7.000,00(sete mil reais).
ATENTEM SENHORES: R$ 437,50 É O SALÁRIO MÉDIO, DE UM VEREADOR DE ILHÉUS POR CADA HORA NÃO TRABALHADA. FORA AS VANTAGENS CONHECIDAS E AS DESCONHECIDAS.
Diante desse quadro, viajando de carona na canção de Rita Lee “Nada melhor do que fazer nada” é ser vereador nessa Ilhéus desgovernada.
Entretanto, a nossa sã consciência nos imputa a culpa do tamanho que nos é cabida por termos elegido, ou eleito esses vereadores, cuja culpa é agravada, à medida que silenciamos diante das suas ilegalidades, que recuamos perante as suas ações atrozes de cunho e interesses pessoais e, principalmente, pela nossa omissão em providências que já deveriam ter sido adotadas.
A hora é agora. Amanhã será tarde.
Para combatermos essa depravação política, não precisamos de violência, nem de afronta, nem de ofensas, quaisquer que sejam. Basta que unamo-nos com o mesmo propósito de, em reconhecendo a nossa culpa, nos redimirmos adotando medidas eficientes, legais e pacíficas, quais:
I – AÇÕES:
1 – Requerer da Mesa da Câmara as gravações (filmagens) e as atas de todas as sessões realizadas no exercício 2011, para identificarmos os vereadores faltosos (Rêmoras) e aqueles que se retiram das sessões imediatamente após a abertura dos trabalhos (Denorex);
2 – Requerer da Mesa as datas das sessões não realizadas em razão da sua coincidência com dia de feriado ou dia santificado, quantificando-as;
3 – Requerer da Mesa informações sobre a quantidade das sessões suspensas por falta de quorum.
II – PROVIDÊNCIAS VIABILIZADORAS DA EXECUÇÃO:
Instalação de pontos estratégicos para coleta de assinaturas nos documentos, em todos os bairros, distritos e no centro de Ilhéus, para encaminhamento dos pleitos abaixo:
III – EXECUÇÃO:
1 – Exigir da Mesa da Câmara, nos termos do art. 27, parágrafo 6º da Lei Orgânica do Município de Ilhéus, a convocação de todas as sessões que deixaram de ser realizadas, em razão de coincidirem com dias santificados ou de feriados;
2 – Exigir da Mesa da Câmara a convocação de todas as sessões que não foram realizadas por falta de quorum;
3 – Exigir da Mesa da Câmara o cumprimento do disposto no parágrafo 3º do art. 38 da Lei Orgânica do Município, que estabelece a proporcionalidade do subsídio do vereador à sua freqüência nas sessões ordinárias, obrigando-o a restituir os valores indevidamente percebidos. Ou seja, que o vereador restitua os valores que lhe foi pago, por cada sessão ordinária, da qual não participou.
4 – Exigir da Mesa da Câmara a abertura de processo para perda de mandato do vereador, que deixou de comparecer a 1/3 das sessões ordinárias, injustificadamente, conforme determina o art. 36, inciso III da Lei Orgânica do Município de Ilhéus.
O esforço popular consistirá na coleta das assinaturas dos munícipes em documento, através do qual serão formulados os pleitos acima enumerados à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ilhéus que, em caso de não atendê-los, esse seu ato será entendido como abuso de prerrogativa e considerado como falta de decoro parlamentar, passível de perda de mandato, como determina o art. 36, parágrafo 1º , também da Lei Orgânica do Município.
“Quem dá o pão, dá o castigo”.
Fomos nós os criadores das Rêmoras, dos Denorex e dos Manobristas. A culpa é minha, a culpa é sua, a culpa é nossa. O nosso dever é reparar o nosso erro. Não é preciso nem coragem, basta-nos a consciência e boa vontade.
Antes de deflagrarmos o inicio da nossa mobilização, com certeza os nossos vereadores, principalmente os “gazeteiros”, passarão a freqüentar maciçamente às sessões da Câmara Municipal. Quem tem pescoço, não quer perdê-lo na guilhotina.
Todos à Câmara, próxima terça feira, dia 06/09/2011, para ouvirmos o Presidente dizer que a sessão ordinária de quarta feira, dia 07 de setembro será realizada, na quinta feira, dia 08/09/2011, em cumprimento ao art. 27, parágrafo 6º da Lei Orgânica do Município.
Se não impusermos respeito, não seremos respeitados.
Ilhéus depende de nós...

Aldircemiro Duarte (Mirinho) - Articulista

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