Olhando para o Retrovisor
Domingo, 25/04/2010
Observando o artigo do meu amigo Emilio Gusmão em seu Blog, me trouxe uma vontade de escrever e desabafar. (Jamesson Araújo)
O ex-prefeito Jabes Ribeiro é uma figura ímpar, inteligente politicamente, sabe como ninguém fazer acontecer na política. Não tenho nada contra o ex-prefeito, mas entendo que como ilheense sonhador, e até mesmo político, imagino que Ilhéus tenha que pensar no futuro com a renovação política do quadro de ontem e de hoje. Não adianta mais a gente querer olhar para o retrovisor e ver o ex-prefeito como Salvador da Pátria (Coisa que ele não é). Quando prefeito, sei que muitos não lembram, Jabes governou até bem no inicio, mais chegou ao fim com uma das maiores rejeições já vista em Ilhéus.
Somos sabedores do curral eleitoral de Jabes em nossa cidade, que seria em torno de 10 mil votos, sem fazer campanha. Ele ainda goza de prestigio junto ao seu grupo político que o acompanha a mais de 20 anos. Jabes sabe valorizar seu grupo e por isso tem hoje a capacidade de aglutinar em torno de si, coisas que atuais políticos não compreenderam. Valorizam um estranho no ninho, mas não a prata da casa. Esse é slogan de figurinhas que estão ai hoje!
Infelizmente as comparações estão distantes, Jabes é comparado hoje aos políticos, não pelas suas obras quando prefeito, mas sim pelo favorecimento ao seu grupo. Tem gente na prefeitura que ganha mais de oito mil reais, graças ao ex-prefeito de Ilhéus. Sei que muitos dizem que seu trabalho os colocou nessa situação confortável. Mas lembro que sem o famoso decreto Jabista, nunca ou até não estariam mais na prefeitura.
O poder de cumprir acordos políticos levou Jabes Ribeiro ao patamar de “nome vivo” no meio político, como “Painho”. Muitos querem o retorno dele, para que se possa desfrutar do aconchego do colo de “Painho”.
Não cabe mais a sociedade ilheense, que se renovou eleitoralmente com o ingresso da juventude, olhar para o retrovisor e achar que o antes é o melhor que agora. Pois se formos apontar o antes, diríamos que começou em Jabes Ribeiro: as rejeições de contas da prefeitura pelo TCM, a proliferação assustadora de precatórios, os desvios de recursos do FUNDEF, e, por fim, por conta do seu péssimo governo, ele elegeu o pior prefeito da história de nossa cidade – Valderico Reis, colocando um intelectual para disputar a eleição, estrategicamente para que depois voltasse como o Salvador da Pátria. Como diria um sábio político: Jabes, em política, é um pé de mamão macho, ou seja, não produziu e nem produzirá novas lideranças, mas sim, capachos e viúvas.
Domingo, 25/04/2010
Observando o artigo do meu amigo Emilio Gusmão em seu Blog, me trouxe uma vontade de escrever e desabafar. (Jamesson Araújo)
O ex-prefeito Jabes Ribeiro é uma figura ímpar, inteligente politicamente, sabe como ninguém fazer acontecer na política. Não tenho nada contra o ex-prefeito, mas entendo que como ilheense sonhador, e até mesmo político, imagino que Ilhéus tenha que pensar no futuro com a renovação política do quadro de ontem e de hoje. Não adianta mais a gente querer olhar para o retrovisor e ver o ex-prefeito como Salvador da Pátria (Coisa que ele não é). Quando prefeito, sei que muitos não lembram, Jabes governou até bem no inicio, mais chegou ao fim com uma das maiores rejeições já vista em Ilhéus.
Somos sabedores do curral eleitoral de Jabes em nossa cidade, que seria em torno de 10 mil votos, sem fazer campanha. Ele ainda goza de prestigio junto ao seu grupo político que o acompanha a mais de 20 anos. Jabes sabe valorizar seu grupo e por isso tem hoje a capacidade de aglutinar em torno de si, coisas que atuais políticos não compreenderam. Valorizam um estranho no ninho, mas não a prata da casa. Esse é slogan de figurinhas que estão ai hoje!
Infelizmente as comparações estão distantes, Jabes é comparado hoje aos políticos, não pelas suas obras quando prefeito, mas sim pelo favorecimento ao seu grupo. Tem gente na prefeitura que ganha mais de oito mil reais, graças ao ex-prefeito de Ilhéus. Sei que muitos dizem que seu trabalho os colocou nessa situação confortável. Mas lembro que sem o famoso decreto Jabista, nunca ou até não estariam mais na prefeitura.
O poder de cumprir acordos políticos levou Jabes Ribeiro ao patamar de “nome vivo” no meio político, como “Painho”. Muitos querem o retorno dele, para que se possa desfrutar do aconchego do colo de “Painho”.
Não cabe mais a sociedade ilheense, que se renovou eleitoralmente com o ingresso da juventude, olhar para o retrovisor e achar que o antes é o melhor que agora. Pois se formos apontar o antes, diríamos que começou em Jabes Ribeiro: as rejeições de contas da prefeitura pelo TCM, a proliferação assustadora de precatórios, os desvios de recursos do FUNDEF, e, por fim, por conta do seu péssimo governo, ele elegeu o pior prefeito da história de nossa cidade – Valderico Reis, colocando um intelectual para disputar a eleição, estrategicamente para que depois voltasse como o Salvador da Pátria. Como diria um sábio político: Jabes, em política, é um pé de mamão macho, ou seja, não produziu e nem produzirá novas lideranças, mas sim, capachos e viúvas.
Agravo
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