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domingo, 9 de março de 2008




A foto abaixo indica que o prefeito de Salvador não tem o controle da máquina administrativa.
No dia 27/02, quarta-feira, o terreiro Oyá Onipo Neto, localizado na av. Jorge Amado, bairro do Imbuí, foi parcialmente destruído por agentes da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom).
A mãe de santo responsável (Rosalice Divino) já havia denunciado seu vizinho, que é engenheiro da Sucom, por intolerância religiosa.
O fato teve repercussão nacional, as imagens do fotógrafo Haroldo Abrantes (A Tarde), foram publicadas no Blog do Noblat. Diversas entidades ligadas ao culto afro-brasileiro protestaram, a comunidade negra reagiu "indo pra cima" do prefeito.
Percebendo a gravidade da situação, João Henrique ensaia a tradicional "mea culpa", prometeu reconstruir o terreiro e pediu desculpas, posando ao lado de adeptos do candomblé.
João Henrique é candidato a reeleição, e está com dificuldades para recompor a coligação de partidos que possibilitou sua vitória em 2004.
Importante traço identitário da cultura baiana, o candomblé é alvo de constantes ataques discriminatórios, que surgem muitas vezes de religiões ligadas ao protestantismo pentecostal, e de setores conservadores da igreja católica.
O prefeito de Salvador é protestante, mesmo assim, penso que não foi essa (e nem poderia ser), a motivação para a destruição do terreiro, e sim, incapacidade de gestão.
Matéria completa com fotos aqui.Fonte: A Tarde.
Postado por Emílio Gusmão às 07:12 0 comentários

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