Uma explicação pra falar a VERDADE
Marcos Pennha
Terça, 17/03/2009
Venho, publicamente, responder a uma pergunta que estão fazendo-me nos últimos dias, por e-mail, telefone e pessoalmente. Sem citar nomes (porque me dirijo ao número de pessoas que sabe do que se trata), respondo que não sou mais o editor do jornal o qual eu escrevi inúmeras matérias, do nº 1 até o oito. Portanto, o de número 9, que tá circulando atualmente, não é da minha responsabilidade. Qualquer um pode conferir e constatar que não existe mais o “Argumento, redação e edição – Marcos Pennha” no expediente.
Os motivos que me levaram a tomar essa decisão são diversos. Mas podemos definir nessa breve expressão: “In-com-pa-ti-bi-li-da-de de idéias e ideais com o diretor-geral do jornal”.
Eu entendo que um jornal deve funcionar como porta-voz da população, sempre na defesa dos interesses coletivos. Quem leu os editoriais, notas e matérias, que escrevi nas oito edições confirma que segui essa premissa à risca. Um jornal sem essa prerrogativa, com a intenção, somente, de agradar apenas a algumas pessoas, tá condenado a ‘amarelar’ nas bancas.
Um jornal recheado, essencialmente, de fotografias de gente, sob o argumento de que as pessoas não cultivam a leitura, para mim, não cola; principalmente em Ilhéus, terra de gente da mente privilegiada como os saudosos Adonias Filho, Jorge Amado, Sosígenes Costa e Manoel Carlos Amorim de Almeida – só para citar algumas personalidades.
Essa cidade é a terra do professor Arléo Barbosa, recém-empossado como presidente da Academia de Letras de Ilhéus (ALI) e de tantos anônimos, que tem o saudável hábito da leitura e da informação. Quem milita na lida com veículo de comunicação tem a obrigação moral de respeitar essas pessoas, enfocando editoriais, matérias e artigos de relevância.
Enfim, reafirmando, não sou mais editor do jornal, implicitamente, aqui referido. Saí com a consciência tranquila de quem ajudou ao diretor no momento em que ele mais precisou, quando do seu desligamento da sociedade com outras pessoas noutro jornal. As salas ficaram vazias. Tudo foi reposto com a minha ajuda. Colaborei até com o pagamento das pesadas prestações do automóvel utilizado para a entrega do jornal. Contribuí com todo serviço de comunicação, desde a divulgação por diversos meios até serviços como redação de ofícios de solicitação de assinatura para instituições públicas e privadas, composição de cartões de visita e autorizações de publicidade. Nas duas festas promovidas (Em Setembro e Novembro/ 2008), mais uma vez, ajudei a coordenar tudo referente a festividade de promoção da empresa. Por isso, os profissionais que atuaram no evento fizeram questão de me agradecer por eu ter facilitado o trabalho deles. Tudo isso sem contar com a labuta diária, envolvendo reportagem, redação e edição de matérias. Foram muitas madrugadas na redação, sendo que, no dia seguinte, eu já estava de volta ao batente às 7 h da manhã, para atualizar as matérias do site.
O resultado dessa luta foi, dentre outros benefícios para o jornal, o ganho de simpatia de empresas anunciantes valorosas, como a NV Turismo e a internacional CVC, que anunciam por causa da qualidade da redação. Deixei o jornal estruturado, com a maior parte das dívidas contraídas paga e em condições de remunerar bem colunistas e redatores. A tendência é manter e aumentar o número de anunciantes, desde que não haja a queda na qualidade editorial.
Não posso deixar de agradecer aos colunistas que me acompanharam por confiarem no meu trabalho: Ana Virgínia Souza (Assessora de comunicação do Instituto Floresta Viva), que escrevia sobre Bem-Estar; e o conhecido Ariel Figueroa, expert em turismo, os quais tenho sincera admiração.
Muito do que sou, hoje, devo ao meu velho pai Genésio, um senhor que se encontra às vésperas de completar 84 anos. Quando eu era garoto, um dia, ele disse-me: “Meu filho, eu quero que você seja um doutor. Mas ficarei feliz, mesmo que consiga apenas se tornar um simples carroceiro; contanto que você ganhe a sua vida com dignidade”. O tempo passou e, com a maturidade, compreendi a profundidade e a amplidão daquela mensagem. Meu pai quis dizer que devemos amar as pessoas, independente de qualquer situação, inclusive da profissão que exerçam. As coisas é que devem ser usadas. Quem caminha na contramão dessa mensagem, usando as pessoas e amando as coisas, não passa de insensível, crápula, pulha, que, aos poucos, vai sendo colocado na condição de verdadeiro marginal da sociedade.
Encerrando, digo que posso falar, com altivez na voz, diante do Criador do Universo: “PAPAI, ajudei a quem precisava nos momentos cruciais, sem exigir nem um ‘muito obrigado, Marcos’.“
Terça, 17/03/2009
Venho, publicamente, responder a uma pergunta que estão fazendo-me nos últimos dias, por e-mail, telefone e pessoalmente. Sem citar nomes (porque me dirijo ao número de pessoas que sabe do que se trata), respondo que não sou mais o editor do jornal o qual eu escrevi inúmeras matérias, do nº 1 até o oito. Portanto, o de número 9, que tá circulando atualmente, não é da minha responsabilidade. Qualquer um pode conferir e constatar que não existe mais o “Argumento, redação e edição – Marcos Pennha” no expediente.
Os motivos que me levaram a tomar essa decisão são diversos. Mas podemos definir nessa breve expressão: “In-com-pa-ti-bi-li-da-de de idéias e ideais com o diretor-geral do jornal”.
Eu entendo que um jornal deve funcionar como porta-voz da população, sempre na defesa dos interesses coletivos. Quem leu os editoriais, notas e matérias, que escrevi nas oito edições confirma que segui essa premissa à risca. Um jornal sem essa prerrogativa, com a intenção, somente, de agradar apenas a algumas pessoas, tá condenado a ‘amarelar’ nas bancas.
Um jornal recheado, essencialmente, de fotografias de gente, sob o argumento de que as pessoas não cultivam a leitura, para mim, não cola; principalmente em Ilhéus, terra de gente da mente privilegiada como os saudosos Adonias Filho, Jorge Amado, Sosígenes Costa e Manoel Carlos Amorim de Almeida – só para citar algumas personalidades.
Essa cidade é a terra do professor Arléo Barbosa, recém-empossado como presidente da Academia de Letras de Ilhéus (ALI) e de tantos anônimos, que tem o saudável hábito da leitura e da informação. Quem milita na lida com veículo de comunicação tem a obrigação moral de respeitar essas pessoas, enfocando editoriais, matérias e artigos de relevância.
Enfim, reafirmando, não sou mais editor do jornal, implicitamente, aqui referido. Saí com a consciência tranquila de quem ajudou ao diretor no momento em que ele mais precisou, quando do seu desligamento da sociedade com outras pessoas noutro jornal. As salas ficaram vazias. Tudo foi reposto com a minha ajuda. Colaborei até com o pagamento das pesadas prestações do automóvel utilizado para a entrega do jornal. Contribuí com todo serviço de comunicação, desde a divulgação por diversos meios até serviços como redação de ofícios de solicitação de assinatura para instituições públicas e privadas, composição de cartões de visita e autorizações de publicidade. Nas duas festas promovidas (Em Setembro e Novembro/ 2008), mais uma vez, ajudei a coordenar tudo referente a festividade de promoção da empresa. Por isso, os profissionais que atuaram no evento fizeram questão de me agradecer por eu ter facilitado o trabalho deles. Tudo isso sem contar com a labuta diária, envolvendo reportagem, redação e edição de matérias. Foram muitas madrugadas na redação, sendo que, no dia seguinte, eu já estava de volta ao batente às 7 h da manhã, para atualizar as matérias do site.
O resultado dessa luta foi, dentre outros benefícios para o jornal, o ganho de simpatia de empresas anunciantes valorosas, como a NV Turismo e a internacional CVC, que anunciam por causa da qualidade da redação. Deixei o jornal estruturado, com a maior parte das dívidas contraídas paga e em condições de remunerar bem colunistas e redatores. A tendência é manter e aumentar o número de anunciantes, desde que não haja a queda na qualidade editorial.
Não posso deixar de agradecer aos colunistas que me acompanharam por confiarem no meu trabalho: Ana Virgínia Souza (Assessora de comunicação do Instituto Floresta Viva), que escrevia sobre Bem-Estar; e o conhecido Ariel Figueroa, expert em turismo, os quais tenho sincera admiração.
Muito do que sou, hoje, devo ao meu velho pai Genésio, um senhor que se encontra às vésperas de completar 84 anos. Quando eu era garoto, um dia, ele disse-me: “Meu filho, eu quero que você seja um doutor. Mas ficarei feliz, mesmo que consiga apenas se tornar um simples carroceiro; contanto que você ganhe a sua vida com dignidade”. O tempo passou e, com a maturidade, compreendi a profundidade e a amplidão daquela mensagem. Meu pai quis dizer que devemos amar as pessoas, independente de qualquer situação, inclusive da profissão que exerçam. As coisas é que devem ser usadas. Quem caminha na contramão dessa mensagem, usando as pessoas e amando as coisas, não passa de insensível, crápula, pulha, que, aos poucos, vai sendo colocado na condição de verdadeiro marginal da sociedade.
Encerrando, digo que posso falar, com altivez na voz, diante do Criador do Universo: “PAPAI, ajudei a quem precisava nos momentos cruciais, sem exigir nem um ‘muito obrigado, Marcos’.“
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