Se o ex-governador Paulo Souto deixar a presidência do DEM para presidir o PSDB, como já admite o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo, hoje principal tucano da legenda, será uma revolução na política baiana. Antes, Nilo negava a possibilidade. Paulo Souto não deixaria a presidência do DEM para comandar o PSDB se não tivesse um projeto pronto para 2010. Por ora, é assunto de bastidores mas um mexida e tanto na política estadual. Com o PSDB na mão aliançado com o DEM, o candidato dos dois partidos à eleição presidencial construirá um grande e respeitável palanque na Bahia, construindo uma barreira para Dilma Rousseff. O reflexo se estenderá para a eleição governamental e para o voto proporcional (Assembléia, Câmara dos Deputados) além, é claro, para o voto majoritário que definirá as duas vagas no Senado. A Bahia dará uma guinada. O resultado disso só os astros dirão.
Samuel Celestino
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