Secretários municipais liberam e pagam R$ 700 mil num contrato vencido e sem a prestação de serviço. Terça, 13/09/2011 O Projeto Semear que foi alvo de uma denuncia do Blog Agravo no mês maio de 2011 (Clique aqui para ver a matéria), onde a empresa responsável teria recebido pagamentos, sem que ela tenha prestado o serviço do contratado, continua a receber valores altíssimos. Segundo uma fonte da Secretaria de Educação, o contrato está vencido, e a empresa não prestou o serviço, e mesmo assim, os pagamentos são autorizados pelos secretários da Fazenda, Jorge Bahia, o controlador do Município, Pedro Sanchez, e a de Educação Lidiney Campos. A secretária de educação, depois da matéria, chegou a pedir por escrito, a suspensão dos pagamentos da empresa que presta serviço na implantação do Projeto Semear, até que a mesma coloque em pratica tudo aquilo que está no contrato. O governo municipal sempre tenta deixar transparecer que o município não tem dinheiro, mas o que interpretamos e vivenciamos é que o dinheiro existe, e é mau gasto de forma proposital (interesses outros), ou por completa incompetência, tanto uma quanto outra possibilidade, danosas a sociedade. O contrato 390/2010 no valor de R$ 1.380.000,00 (um milhão trezentos e oitenta mil reais), já foi pago mais de R$ 700 mil, entre 2010 a 2011.Sendo que o pagamento de R$ 345 mil foram feitos depois da denuncia do Blog Agravo. ( Clique AQUI e AQUI para ver os pagamentos ) O projeto tinha o objetivo de implantação de um sistema de gestão informatizado na SEDUC - Secretaria Municipal de Educação, interligando-a com as demais escolas publicas municipais, e que iniciar-se-ia com implantação de um centro de gestão do Projeto Semear (que consiste no desenvolvimento e licenciamento de software, treinamento de servidores municipais que acessarão o sistema de gestão escolar, integrando as unidades escolares com a SEDUC em rede, permitindo o gerenciamento de dados do alunos, dos servidores e dos processos de gestão da educação on-line). Este mesmo projeto foi objeto de auditoria contratada pela Câmara e o que ficou evidenciado é que houve uma dispensa de licitação, quando na verdade, a Lei de Licitações determina que para serviços de informática sejam realizados o certamente de Concorrência com melhor técnica e preço. Ou seja, tem muita sujeira debaixo do tapete. |
Marcos: 13-09-2011 10:46
CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO, EXISTE EM NOSSA CIDADE?.