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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Acredite quem quiser...

As bruxas do imaginário de cada um
Acredite quem quiser: bruxas existem e elas assombram o imaginário de muitos marmanjos e de muitos políticos. Vez por outra, mesmo tentando negar, extravasam o medo que os apavora deixando escapar em forma de “arroubos de prepotência,” manifesta pelo menosprezo ao adversário.
No fundo dos seus pensamentos, todos sabem que eleições, assim como partida de futebol, só é ganha quando o jogo termina. E com o placar favorável. Então, a nossa pergunta: Por que insistem em exorcizar a candidatura de José Adervan, atribuindo a ela um não-crescimento presente e até futuro? Onde estão as tais pesquisas encomendadas?
Quem acompanhou as lides políticas que se realizaram em Itabuna, nos últimos 25 anos, por certo há de lembrar a primeira eleição de Geraldo Simões, na qual os incautos apontavam para a recondução de Ubaldo Dantas à prefeitura, como fato insofismável e indiscutível.
Ubaldo iniciou a campanha com nada mais nada menos que 52% (cinqüenta e dois por cento) das intenções de voto do eleitorado itabunense, mercê do reconhecimento à sua magnífica gestão anterior. Contra as pretensões de Ubaldo erguia-se a máquina fernandista em apoio ao também ex-prefeito José Oduque.
Era por assim dizer um duelo de titãs, onde todos os demais candidatos eram apontados como meros coadjuvantes. E lá estava, inclusive, Geraldo Simões, na sua terceira tentativa petista, que mais parecia ser uma teimosia idealista de um louco. Nela, nem o próprio PT acreditava, pois tanto a Executiva Nacional, quanto a Estadual negaram o apoio às pretensões de Geraldo, mesmo sendo ele deputado estadual.
Na época, parecia que só nós mesmos acreditávamos na possibilidade da eleição de Geraldo, e por isso éramos tachados de loucos. Escrevemos toda a estratégia da campanha de Geraldo e o respectivo projeto de marketing.
Lembro como se fosse hoje e Geraldo também lembra que nas suas idas à nossa agência, quando o tratávamos por “Senhor Prefeito”, ouvíamos dele o comentário:
“Gosto de vir aqui, porque só aqui eu posso sonhar em ser prefeito de Itabuna, já que nas pesquisas eu não passo dos 2% (dois por cento) das intenções de voto”.
Esse quadro perdurou, mesmo até o meio da campanha. À época, sabíamos que pela primeira vez existiria o voto a partir dos dezesseis anos. Voto este que, a princípio, pertenceria a Ubaldo Dantas porque a sua gestão havia sido marcada pelo incentivo à educação, à cultura e aos esportes.
Somada a isso, ainda existia o fato de que Fernando Gomes, que havia entrado na campanha para lançar a sua candidatura a deputado federal, em uma das suas célebres incontinências verbais, em um showmício realizado na praça “beira-rio”, havia dito, generalizando, que os jovens eram “desordeiros e maconheiros”.
Ubaldo, por sua vez, por um erro de avaliação, ou por exarcebada arrogância política, preferiu abandonar o seu público alvo e partir para a retaliação pessoal contra a campanha de Oduque e Fernando. Daí se estabeleceu a baixaria que se viu, com a vitória de Geraldo e Ubaldo ficando na terceira colocação.
Muitos dirão que “cada eleição é uma eleição!”. Em tese, é verdade. Porém, afirmo aqui que, através de uma análise fria e profissional do quadro atual da política itabunense, só a candidatura de Adervan reúne as condições de vir a ser a última barreira para impedir a eleição de Geraldo Simões. De Geraldo ou de outro nome por ele apoiado.
Digo isso pelo simples fato que muitos temem e por isso mesmo tentam ignorar: a candidatura de Adervan é a única verdadeiramente independente da tutela de Fernando Gomes ou de Geraldo Simões. É também, sem sombras de dúvidas (com o devido respeito às demais candidaturas postas), o único candidato que se preparou tecnicamente para apresentar um novo modelo de administração para Itabuna.
Segundo as pesquisas, 62% (sessenta e dois por cento) da população não aceita mais a repetição do velho e ultrapassado modelo personalista, de improvisos e “compromissos impagáveis”, os quais o povo denomina de “mesmice”.
Igualmente; e isto ficará bem claro ao longo da campanha, é que Adervan não possui nem ambiciona ter um projeto de poder. Um crítico ferrenho dos desmandos administrativos que se acumulam nos últimos vinte e dois anos das sucessivas gestões de Fernando e Geraldo.
Adervan, através das páginas opinativas do seu Jornal Agora, vem sendo, sem baixar o nível das discussões e sem “chantagens”, a mais lida e creditada trincheira em defesa da população itabunense.
Volto a questionar se a candidatura de Adervan não representasse uma real ameaça às pretensões de muitos, porque insistem em tentar inviabilizá-la e desacreditá-la com boatos? Esqueçam Adervan. Exorcizem os seus próprios demônios, ou aprendam a conviver com eles e se conformem em ter de entregar a alma já comprometida.
Gerson Menezes é publicitário
4 Comente leiaopimenta@gmail.com Toscko às 08:46

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