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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

PLENÁRIA UNIFICADA DAS LIDERANÇAS...

Alice teme que Wagner faça o que ACM fez com prefeitura de Salvador.

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Alice teme que Wagner faça o que ACM fez com prefeitura de Salvador


Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O recado dado pelo governador Jaques Wagner (PT) durante o lançamento da pré-candidatura de Nelson Pelegrino (PT) à prefeitura de Salvador foi comentado nesta terça-feira (27) pelos prefeituráveis do PCdoB, PSB, PTB, PR, PRB e PV, durante um encontro no Restaurante Barbacoa, em Salvador. Em seu discurso, o líder do Executivo estadual afirmou que deve haver “humildade para apoiar outro aliado que estiver mais forte e para entender que o projeto político é o mais importante”. Para o deputado estadual e pré-candidato à sucessão pelo PSB, Capitão Tadeu, o petista fala de unidade da base aliada no 2º turno das eleições municipais de 2012. “Em nenhum momento o governador fala em unidade da base no 1º turno. Ele sabe e o PT sabe que a sociedade precisa de um amplo debate no 1º turno. A sociedade quer uma eleição com debate e não um plebiscito. Então, o governador tem sido sábio em dizer em unidade da base, mas sem dizer o turno. E, por isso, acredito que no 2º turno, o PT irá apoiar um desses candidatos que estão aqui”, avaliou. Para a deputada federal e também possível postulante ao comando da administração soteropolitana, Alice Portugal (PCdoB), a capital não deverá voltar a ser uma espécie de "sub-secretaria de Estado". "Nós sabemos que para governar Salvador teremos que ter solidariedade do Estado e da União. Só que Salvador não poderá voltar a ser uma sub-secretaria de Estado, como foi nos governos carlistas, por isso a escolha do protagonista tem que ser de fato calçada em grande debate e calçada também com as sandálias da humildade, que não cabe só nos pés destes partidos aliados. Tem que haver número para todos os partidos calçarem as sandálias da humildade. Isso nós achamos que é fundamental. E o PT, o partido nuclear, deve analisar para que não se tome uma posição preliminar, sem um debate, como se fosse possível uma condução voluntariosa apenas sob o prestígio das relações políticas do Estado e da União, mas sem uma análise desta construção coletiva. Todos os atores, todos os partidos que constroem juntos a mudança da Bahia e do Brasil, têm que ser valorizados”, cobrou.

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