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sábado, 6 de dezembro de 2008

GRANDEZA, UNIÃO, OU RETROCESSO...




É HORA DE GRANDEZA E UNIÃO


Sabado, 06.12.2008
Everaldo Anunciação e Valdeci Oliveira

A crescente animosidade entre peemedebistas e petistas não acrescenta nada ao processo de transformação política na Bahia. Pelo contrário, pode destruir uma aliança formada para “varrer” de vez as práticas da velha oligarquia política que se considerava a senhora absoluta dos baianos, fazendo do Governo do Estado instrumento para impor suas malvadezas e beneficiar aliados com escandaloso clientelismo.

Com a eleição de Jaques Wagner em 2006, iniciou-se um governo no qual toda a base aliada participa das decisões e que possui o inquestionável mérito de ter transformado a Bahia num estado democrático (vide as conferências regionais para a discussão do PPA-P, entre outros), liberto de mazelas historicamente associadas ao atraso e ao subdesenvolvimento. Enfim, os baianos já podem ser considerados cidadãos, pois o Estado chega até eles.

Se antes as decisões eram unilaterais, tomadas sem qualquer consulta prévia à população (justamente a principal interessada), hoje o cidadão tem a oportunidade de se manifestar sobre medidas que o afetam diretamente. E assim vamos, aos poucos, consolidando um Estado participativo e igualitário. É bem verdade que ainda há muito a ser feito, mas já foi dada a partida e o processo não pode e nem deve ser interrompido.

Também nos parece evidente que as direções do PT e do PMDB baiano - principais partidos da base de sustentação do governo Wagner – precisam de ter muita lucidez para enriquecer o diálogo pois não se pode abandonar todo o esforço empreendido para derrotar as forças do atraso. É hora de dar um basta nesse “fogo amigo”, enriquecendo o diálogo entre nós.

Se fortalecermos o que nos une, estaremos agindo com sensatez e inteligência, ao passo que dar amplitude ao que hoje nos separa é tolice e imprudência.

O país atravessa atualmente um momento riquíssimo: a democracia. E este fato é uma demonstração de que a nação está suficientemente madura para se adaptar, com sucesso, à nova ordem mundial, seja na política ou na economia.

É preciso destacar também que o pleito de 2002, que permitiu a eleição de Lula – um trabalhador de chão de fábrica–, é, sem dúvida alguma, o maior fato político da história republicana brasileira e deve ser visto não apenas como uma extraordinária ascensão de um homem do povo, mas como um marco na política nacional.

E a partir daí temos presenciado o efeito multiplicador da vitória de Lula também nos estados. Aos poucos, foram caindo os ícones da velha oligarquia (Antônio Carlos Magalhães é um exemplo próximo e emblemático) e o País assistiu ao surgimento de uma nova geração de políticos de dimensão nacional, como Wellington Dias, Cid Gomes, Aécio Neves, Eduardo Campos e Jaques Wagner, dentre outros.

Indiscutivelmente, os tempos são diferentes e o Brasil é hoje uma nação respeitada internacionalmente, com ganhos visíveis na erradicação da pobreza e no resgate da dignidade e da cidadania da população excluída.

O povo brasileiro não admite mais o retrocesso e esse recado tem sido passado nas urnas, inclusive nas eleições municipais deste ano. Os resultados estão postos e ficou provada a força do poder do diálogo, a vantagem em se manter viva a coligação de sustentação governamental, tanto no Governo Federal como nos estaduais.

O eleitor foi muito incisivo em demonstrar nas últimas eleições que pretende manter o modelo acertadamente implantado pelo presidente Lula. O Brasil que está dando certo, em nível nacional, também tem de chegar aos estados federados e aos municípios, com a politização da comunidade e responsabilidade solidária na distribuição das riquezas.

Sozinho, o PT chegou ao seu limite. E isso ficou mais do que evidenciado nas capitais e grandes cidades, nas quais o partido resolveu disputar a Prefeitura apenas com uma parte das legendas da base aliada. Foi assim em Porto Alegre, São Paulo e não foi diferente em Salvador, onde o companheiro Walter Pinheiro não conseguiu contar com uma aliança mais ampla.
Passada a refrega eleitoral, é hora de acalmar os ânimos, de sentar à mesa para seguir discutindo a continuação do projeto político ora desenvolvido pelas forças vitoriosas em 2006, e não de continuar num clima de disputa. Assim agindo, poderemos sonhar em viver numa sociedade mais igualitária e justa. É assim que temos que fazer.

A Bahia e os baianos não ganham nada com a continuação desta discussão estéril e degradante para saber se o PMDB fica com o Governo Wagner ou se o ministro Geddel Vieira Lima é candidato a este ou aquele cargo. O momento é impróprio para apequenarmos a política, os desafios são de outra natureza. Precisamos consolidar o projeto político em curso, criando as bases do novo establishment político na Bahia.

Devemos ter a grandeza de sempre olhar para frente, aparando arestas e corrigindo rumos, como bons timoneiros. É preciso não esquecer, inclusive, que falta muito pouco para as eleições de 2010 e que o povo brasileiro espera ampliar seus horizontes, consolidando ganhos e extirpando os males que historicamente tornaram mais difícil a sua luta por uma vida melhor.
Arte ou ciência, a política deve ser exercida na sua plenitude, observados os compromissos assumidos perante a sociedade.
É hora de PT e PMDB darem as mãos, pois a sua união é indispensável para a Bahia, principalmente para repetir, em 2010, a histórica vitória da democracia registrada em 2006, na Bahia e no Brasil.

Everaldo Anunciação é Secretário Estadual de Organização do PT / Valdeci Oliveira é vereador do PT em Santa Maria da Vitória e primeiro-suplente de deputado estadual.

Um comentário:

Anônimo disse...

UM TEXTO E TANTO, PENA QUE NÃO PASSE DE MAIS UMA EMBROMAÇÃO,
O lula JÁ ESTÁ EM BRASÍLIA DESDE
2002, O QUE O geraldo FEZ POR
ITABUNA? O wagner ESTÁ NO PALÁCIO
DE ONDINA DESDE 2006, O QUE O
geraldo E TODO pt FEZ PELA BAHIA ATÉ HOJE?? O MALVADO DO CABEÇA
BRANCA TROUXE A FORD PARA CÁ,
A MESMA FORD QUE O pt NÃO QUIS
NO RIO GRANDE DO SUL E NEM QUERIA
AQUI, E ESSES CARAS AINDA TEM O CINISMO DE FALAR EM FORÇAS DO ATRASO, ELES EM 03 ANOS DE GOVERNO
NO ESTADO JÁ FEZ AS MAIORES PANTOMINAS, QUEM MANDA NA BAHIA,
NÃO É NADA DE FORÇAS CONJUNTAS,
QUEM MANDA É O gedel, A BAHIA TÁ
PARECENDO CASA DA MÃE JOANA, QUE
ME DESCULPEM AS JOANAS, SEI QUE
COM ESSA COMPARAÇÃO ESTOU LHES
OFENDENDO, JÁ IA ME ESQUECENDO,
TEVE MAIS 8 ANOS DO fhc/psdb, CADÊ
O jader E O jutahy, JUNTANDO O
pt + psdb SÃO 14 ANOS SEGUIDOS,
A REGIÃO MAIS PREJUDICADA NESSE
PERIODO FOI ILHEUS/ITABUNA, A
CULPA É DO ACM, AGORA ILHEUS TÁ
SEM AEROPORTO ETC ETC .........
A CULPA TAMBÉM É DO ACM ? A VERDADE É UMA SÓ, O pt NÃO TRABALHA SO SABE FAZER PROPAGANDA ENGANOSA, MOSTRE UM SÓ ESTADO DO NORTE NORDESTE QUE PASSE A BAHIA EM QUALQUER ATIVIDADE, O ALIADO
MAIS FORTE DO pt, É O sarney, NO ENTANTO O MARANHÃO PARECE MAIS
AQUELES PAISES MAIS MISERÁVEIS DA
AFRICA, CADÊ O pt DO MARANHÃO ?
CADÊ O pt DO PARÁ? A GOVERNADORA
DE LÁ (ana júlia do pt) SÓ ANDA
DE JATINHO PELAS OROPAS, O ESTADO
SÓ TEM UM HOSPITAL DA SANTA CASA,
ANTES DELA TEVE TAMBÉM O TAL DO
zeca do pt, OUTRA DESGRAÇA, ONDE
O pt PASSA SÓ DEIXA ATRASO, E NÃO
GANHA MAIS, VIDE SÃO PAULO, RIO GS
ETC, TODOS OS DIAS SAI UMA LISTA
NOVA DE OBRAS, PURA ENGANAÇÃO, AS
RODOVIAS FEDERAIS ESTÃO SUMINDO EM
VERDADEIRAS CRATERAS, A IMPRENSA
SÓ NOTICIA O QUE O GOVERNO lula
MANDA, EM COMPENSAÇÃO RECEBE UMA
GRANA E TANTO EM PUBLICIDADES.
Baiano revoltado